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Use o seu pincel e suas tintas pinte seu paraíso e depois entre nele.Acredite na beleza dos seus sonhos e na sua capacidade de realizá-los!”


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Um relato de parto...

Olá pessoas,

      Dando uma passeadinha por tudo que me entretem nesse mundo dos blogs, me emocionei com um relato de parto, que esta disponível no Blog da Angi,o  Mãe de Guri... e isso vale dois posts no mesmo dia...

      Me desculpe a sinceridade, mas enquanto muitas mulheres ficam tentando convencer umas as outras de que um tipo de parto é melhor que o outro e vice-versa, a Ana Paula do Blog Lado de Fora do Coração conta como foi o seu nascimento como filha, uma história linda e imposível de não encher os olhos de lágrimas, quem é mãe (e isso independe da maneira como pariu) consegue imaginar o tamanho da dor de uma separação. Parabéns Ana por compartilhar conosco uma história tão linda.

Segue o texto.


"Escrevo sobre o meu parto. O meu parto como filha, como eu vim ao mundo.

Era uma manhã de inverno. O céu límpido e sem nuvens tornava ainda mais belo os raios do sol.
Minha tia apressou-se para chegar ainda cedo ao prédio de três andares onde morava minha mãe.
Subiu cuidadosa as escadas, tocou a campainha e assim que a porta se abriu, disse para minha mãe:“Diva, aqui está o bebezinho que você tanto queria, agora ela é a sua filha”.

Foi uma grande correria pelos vizinhos para pedir alguma roupinha, fraldas de pano, mamadeiras...
Quando meu pai retornou do trabalho, encontrou um pacotinho muito cabeludo em cima da cama.
Essa história foi contada pela minha tia, infelizmente meus pais já haviam morrido. Eu tinha quinze anos.
Não sei como foi o parto biológico que me trouxe ao mundo. Sei que este é um tipo de parto onde duas mães sentem dor. Não importa a intensidade, dor não se julga. A dor de quem não pode parir, a dor de quem não pode ficar com o filho. Sim, sabemos que há muita insensibilidade no mundo...
Também não sei se esta história é verdadeira. Mas é a história que eu conto para me ninar.
Uma linda menina de dezesseis anos foi à maternidade onde trabalhava minha tia como enfermeira, que acompanhou o pré-natal, as angústias da moça por ter sido colocada para fora de casa pelos pais e o desespero de não poder cuidar de uma criança.
Minha mãe, que não podia ter filhos, um dia pediu a esta minha tia que se aparecesse por lá m bebê, ela queria. Minha tia tirou-lhe as esperanças dizendo que era muito difícil.
Minha tia nada contou à minha mãe, com receio que desse errado. Tudo foi uma surpresa.
Durante o tempo de adolescência questionei muito como tinha saído do hospital com o nome dos meus pais adotivos, por que, por que, por que... O tempo passou e nada disso importa. Os pormenores da história não dizem nada.

“Na calçada em frente ao hospital, tua mãe me entregou, pegou sua mãozinha, beijou demoradamente e desejou que fosse feliz. Seus braços vazios se contorceram de dor”. Assim minha tia me contou.

Um tipo de parto difícil para as duas, com muitos riscos. Enfim prevalece o amor – doar, adotar.Às lindas mães que viram o peito crescer de tanto amor por um filho gerado em outro ventre.O parto de vocês é lindo."

Ana Paula - Lado de Fora do Coração


Beijinhos com carinho, Tati Ramos Notari.

Meu DEus já é fim de Ano novamente..... E o tempo voa

Olá Pessoal...

         Sumiço total do Blog, mas por ótimos motivos. Mudança (de casa e cidade), reforma de casa, muito tempo com os amigos, Rafa cada dia me solicitando mais, muitas e muitas coisas a realizar ao mesmo tempo.
         Hoje fazem extamente 10 dias que estamos na nossa nova (antiga casa), antiga porque já moramos nesta casa por três anos há dois anos e meio atrás e nova porque para o Rafa é sua primeira vez morando aqui, porque nós mudamos um pouco a carinha dela, e também porque um retorno é sempre um recomeço, então é novo.
         Affff, sempre ouvi pessoas dizer que reforma sempre dá dor de cabeça, que estressa, que isso ou aquilo, e juro que sempre achei exagero. Mas hoje sei que é uma grande verdade... Não vejo a hora de tudo terminar e ter nossa casinha só para nós, sem marteladas e pó... rsrsrsrs...
         Mas reclamações a parte, só temos mesmó é que agradecer por tudo que tem acontecido em nossas vidas. Todo esse processo de mudança já completou quase três meses, ainda estamos vivendo com malas e nossa casinha está ua bagunça... Mas não tem preço voltar a ter contato com pessoas tão queridas como as que nos rodeiam, e como é bom sabermos o quanto fizemos falta por aqui (para alguns) e como é grande a quantidade de pessoas ue torcem por nós e querem nosso bem...
         O Rafa teve uma evolução estratosférica nessas última semanas, já está bem firminho, mais risonho do que nunca, tagarelando tudo que pode e consegue (seu vocabulário está imenso) e está feliz feliz feliz, dá pra ver em seu rostinho todos os dias. Tem sido mega paparicado pelas avós, aprendeu como amolecer o coração do Vovô com um sorrisinho dengoso e um abraço gostoso, e continua sendo o mesmo tranquilão e comilão de sempre...
          Sei que apesar de toda essa confusão na vidinha dele, ele consegue compreender tudo o que sempre lhe explicamos, mas sei que toda essa mudança pra melhor, também é reflexo da minha mudança e do Rico, estamos mais tranquilos e felizes também... Então se há alguns dias atrás me queixava de não saber se era relamente a decisão certa a tomar, hoje não me restam dúvidas de que acertamos na escolha... Já estou com saudades da antiga cidade (Cwb) e dos amigos que deixamos por lá, mas sei também que sempre que quisermos voltaremos e que as pessoas que lá conhecemos farao parte de nossas vidas para sempre.

        Gente, esse ano passou rápido demais, foi literalmente um piscar de olhos... Sei que grandes coisas aconteceram, mas daqui um mês já é Natal denovo... Afff
        E por falar em Natal, chegamos na época do ano que mais gosto. Como é bom sair nas ruas e ver tudo enfeitado, chegar na casa das pessoas e ver luzes piscando, parece que até as pessoas ficam mais amigaveis e felizes nesta época... já estou desencaixotando todos os meus Papais Noel e tirando a Arvore de Natal para decorá-la... E esse ano isso vai ter um sabor especial, pois temos o Rafa para nos ajudar... Sempre achei que para uma família ser família de verdade precisa de uma Árvore de Natal, tenho ótimas recordações da minha infância ao montar o "pinheirinho", sim na minha casa sempre pinheirinho de verdade, meu Pai trazia de algum lugar (que nunca soube direito de onde) e nós o enfeitávamos, vezes com bolinhas, outras com laços, algumas vezes som luzes e outras com algodão (para imitar neve, rsrsrs) e na noite de Natal ficavámos esperando o Papai Noel chegar com todos os presentes, ra só escutar o som do sininho chegando ao portão, que o coração disparava de emoção.... E até hoje quando se aproxima a meia noite do dia 24 de Dezembro, sinto a mesma emoção aqui dentro, e isso me tras a certeza da criança que ainda vive em mim... E eu quero passar um pouco disso tudo para o Rafa, quero que ele saiba o verdadeiro significado do Natal, que ele sinta a mesma alegria que eu sentia em montar o pinheirinho e saiba que os presentes são apenas presentes, que aquela troca na noite tem um significado tão pequeno perto de tudo que essas pequenas coisas vão fazer em sua vida inteira, é por isso que repito, que toda família deve ter sua árvore... Grande, pequena, cheia ou nem tanto , com muitos presentes ou não... Mas com certeza cheia de histórias, cumplicidade, amor e muito carinho... Semana que vem posto fotos da nossa árvore... Até lá me contem como eram seus Natais na infância, algo que os marcou???

Por aqui já entrei total no clima Natalino, o que acharam do novo visual do blog???

Acho que por hoje é isso...

Bjinhos com carinho, Tati Ramos Notari